sexta-feira, 5 de março de 2010

então.

gabriela, trinta e poucos, professora, escritora frustrada, cantora de chuveiro. finjo que toco violão (e tem gente que acredita) e, nas horas vagas, tricô e sudoku. gosto de folk, jazz e acho que a música atingiu seu ápice em 67 - mas sou limpinha.

tenho muito mais bolsas e sapatos do que preciso, e minha ansiedade pode ser medida no tamanho das unhas. mudo o cabelo quando não consigo mudar a vida na velocidade que preciso, e sou extremamente incoerente. não que eu goste disso. (e ai de quem apontar.)

fiz mestrado em literatura, mas fiquei muito tempo sem ler um romance até o fim. fico mais com a teoria. gosto das análises, das pessoas, das estratégias. e também a literatura feminina, de qualquer época. mas não sou feminista, pelo menos não no sentido clássico. meus amigos me chamam de politicamente correta; eu chamo de boas maneiras. sou, de fato, um pouco intolerante com piadas. mas acho seinfeld genial.

por muitos anos joguei RPG e só parei porque precisava viver a vida de cá. e prefiro os videogames antigos, aqueles em que o bonequinho só se mexia pros lados e era mais fácil passar de fase. também leio muito sobre ciência, e tecnologia, hábito que herdei do meu pai. da mãe puxei o tom academicista pra vida, mas abusei, transgredi e um dia me vi sendo mais cérebro que corpo. venho tentando o re-equilíbrio desde então. porque ninguém quer ser só uma bunda, mas não devemos esquecer que temos uma. nem deixar de ir pra academia, pra ela não cair!

apesar da minha implicância com maiúsculas no blog (uma escolha), adoro as sutilezas da linguagem, seja escrita, cantada ou filmada. não acredito na máxima "não existe português errado". os linguistas que me desculpem; good writing is sexy. e o inglês aparece costurado no meu texto porque, por conta do trabalho e dos rumos que a minha vida tomou, tem dias em que é difícil separar os dois idiomas.

tenho também indícios de um TOC com organização, por enquanto ainda gerenciável. preciso de terapia, mas falta dinheiro. preciso de mais sushi, também, mas falta dinheiro. eu acho inclusive que, com mais sushi, eu precisaria de menos terapia. porque sushi me faz feliz.

e sou viciada em mate. com ou sem limão, com ou sem adoçante, feito da folhinha ou comprado no restaurante. it's all good.

Um comentário:

  1. Muito prazer, mesmo, mesmo, em lhe conhecer ou, pelo menos conhecer suas palavras...

    ResponderExcluir